segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Espaço democrático

A música é o exemplo mais perfeito da democracia. Aceita tudo e todos. Basta ter um violão, ou um batuque, ou até mesmo utilizar o próprio corpo para "compôr" melodias.

Hoje em dia isso é cada vez mais potencializado pelas facilidades que as novas tecnologias proporcionam. A prova disso? Basta dar uma procurada nos sites pela internet. Numa rápida procura você encontra diversas versões de várias composições de artistas famosos, ou então, vários vídeos/músicas de bandas iniciantes/independentes que utilizam o meio para mostrar e divulgar o trabalho.

Com o avanço dos equipamentos tecnológicos e dos sites que armazenam vídeos e músicas veio também a possibilidade de maior visibilidade e de fama. No entanto, a democracia musical apesar de ser boa por um lado (encontra vários talentos), por outro, faz com que muita porcaria seja gravada e que muito lixo chegue a nossos ouvidos. Porém, a democracia é isso, pode ser utilizada para o bem e para o mal.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

E se misturarmos um pouco de rock in roll, pop e samba?

E se misturarmos um pouco de rock in roll, pop e samba? Essa é a ideia do Grupo Sambô. Com Sudu Lisi na bateria, Ricardo Gama no teclado, Júlio Fejuca no cavaquinho, guitarra e banjo, Max Leandro no surdo e rebolo e, Zé da Paz no pandeiro, o grupo inova, faz de uma roda de samba um espaço musical democrático e de muito bate-papo, além de quebrar paradigmas ao apresentar o que eles chamam de "Rock-samba".

Imagem: divulgação

Em entrevista exclusiva ao Salada Musical, o tecladista Ricardo Gama falou um pouco sobre a trajetória do grupo e como surgiu a ideia de misturar rock e samba.

Salada Musical: Como teve início a carreira do grupo?

Ricardo Gama:Surgiu com encontros entre amigos pra tocar, simplesmente assim


SM: Como surgiu a ideia de misturar samba, rock e pop?

RG: Surgiu do público em uma apresentação nossa. Alguém, mesmo vendo que éramos uma roda de samba, nos pediu pra tocar um rock e assim o fizemos e gostamos, rs.


SM: Qual é a receptividade do público diante dessa mistura?

RG: Excelente!


SM: Qual o caminho percorrido pelo grupo para chegar a ter um reconhecimento por parte do público?

RG: Tocando sempre com muito respeito à música e ao público, de boca em boca as pessoas vão falando umas pras outras e assim esse público vai aumentando dia após dia.


SM: Como é dividir o palco com Luciana Mello, Seu Jorge e outros nomes da música brasileira?

RG: É saber que aquela admiração que a gente tem por eles é a mesma que eles têm por nós. É demais!


SM: Como é feita a escolha das músicas que serão adaptadas para o Samba/pagode?

RG: Depende. Às vezes no camarim, às vezes no aeroporto. Nunca num ensaio porque a gente não ensaia, rs.


SM: Quais bandas já foram homenageadas com versões de músicas adaptadas pelo grupo?

RG: Várias, entre elas: Led Zeppelin, U2, Pink Floyd, The Beatles, Super Tramp, O Rappa...


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Experiências com as drogas

Quero que você preste muita atenção....não quero ver você nessa situação...

Experiências com as drogas

Depoimento emocionado de Luiz Fernando Veríssimo sobre sua experiência com
as Drogas.

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo
de " experimenta, depois quando você quiser é só parar..." e eu fui na
dele.

Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que
não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em
seguida um do Leandro e Leonardo. Achei legal, uma coisa bem brasileira;

Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais frequente,
comecei a chamar todo mundo de "amigo" e acabei comprando pela primeira vez.

Lembro que cheguei na loja e pedi: Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano.
Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me
ofereceu um CD de Axé.

Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Banda Eva, Cheiro de
Amor, Netinho, etc.

Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: o Tchan, Companhia
do Pagode e muito mais.

Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo
mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca
havia mexido antes. Então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do
Harmonia do Samba. Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, razão
do meu existir. Pensava só nessa parte do corpo, respirava por ela, vivia
por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e
você começa a querer cada vez mais, mais, mais...Comecei a frequentar o
submundo e correr atrás das paradas.

Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro
dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha
o Rodriguinho na capa. Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de
loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro. Meus
polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de
positivo.

Não deu outra: entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros
viciados cantavam uma música que não dizia nada, eu e mais outros 12
infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos
sinais combinados. Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e
pedi a Coletânea As melhores do Molejo". Foi terrível!! Eu já não pensava
mais!!!

Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras
pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas
a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da
condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigres, MC
Serginho, Lacraias, motinhas e tapinhas. Comecei a ter delírio e a dizer
coisas sem sentido.

Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos
obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais
estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras...
Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser
dominado pela droga mais poderosa do mercado: Ki-Kokolexo.

Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a
única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo
muito duro: doses cavalares de MPB, Bossa-Nova, Rock Progressivo e Blues.
Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo
a Mozarth e Bach. Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas
a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no
dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão
para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar
drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante.

Vai perder as referências e definhar mentalmente. Em vez de encher cabeça
com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que
é droga ou não, faça o seguinte:

* Não ligue a TV no domingo à tarde;
* Não escute nada qu e venha de Goiânia ou do interior de São Paulo;
* Não entre em carros com adesivos "Fui.....";
* Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa da
Hebe ou ao Sábado do Gugu;
* Mulheres gritando histericamente são outro indício;
* Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
* Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;
* Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo;
* Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no
Brasil, e
* Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal
mínima.

Mas principalmente, duvide de tudo e de todos.
A vida é bela!!!! Eu sei que você consegue!!! Diga não às drogas!!

Luis Fernando Verissimo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Games e theme songs

A trilha sonora em um jogo de vídeo-game é algo que muitas vezes passa despercebido em meio a quantidade de entretenimento que um game proporciona. São diversas fases, personagens, sons, botões e muitas vezes os amigos falando ao lado.

Entretanto, com o passar do tempo, é possível perceber o quanto as trilhas sonoras dos games marcaram épocas de nossas vidas. Exemplo: A música de abertura do Mario Bros 1, ou ainda a composição que toca quando o Mario pega a pena - em um determinado momento do jogo.

Os games da Nintendo são campeões em ter trilhas marcantes. Cito como exemplo a abertura do Mario World, ou então a música que toca no momento da escolha de fases do próprio Mario World. Tem ainda a trilha do Mario Kart, ou do Mario Bros 2, 007 Golden Night, Zelda. Se pegarmos os jogos da Sony, temos aí grandes trilhas sonoras em jogos como Final Fantasy, Tony Hawk 1, 2 e 3, Matt Hoffman, Gran Turismo dentre outros.

Um exercício bem legal é parar e tentar lembrar das músicas que marcaram a infância. Se você é da geração dos anos 90 e teve o vídeo-game como um grande parceiro quando criança, vai perceber que boa parte das músicas terão ligações com game ou momentos de diversão.



Abaixo dois vídeos que legais para lembrar o tempo de infância!!


sábado, 13 de agosto de 2011

Carolinas, Camilas, Danielas dentre outras...

"...Carolina, Carol, Carol, Carolina bela..."; "... eu encontrei a Carolina, aquela menina linda que me fez sonhar..."; "Carolina preciso te encontrar, Carolina me sinto muito só..."; "Sou Ronaldo, muito prazer em conhecer eu sou fenomeno Ronaldo Nazário dos Campos...". A música é uma das formas que muitos artistas encontraram para homenagear pessoas queridas, amores - perdidos ou conquistados -pessoas que se foram. É imensa a quantidade de músicas que levam o nome de Carolinas, Camilas, Danielas, e por aí vai. Exemplo disso: Jorge Bem - Carolina Bela; Bebeto - Menina Carolina; Seu Jorge - Carolina; Sou Ronaldo - Marcelo D2; Dani - Biquini Cavadão entre outras.

Tem artista que homenageia apenas uma pessoa, agora, existem aqueles que querem homenagear todos numa única música. Como por exemplo: Festa da Música Tupiniquim - Gabriel o Pensador "...A festa tá correndo bem, o Lobão até agora não falou mal de ninguém, o Barão e o Titãs tão tocando Raulzito, a Rita Lee tá vindo ali...ãnh? Não acredito!...".

Tem aqueles que fazem homenagem a determinada pessoa utilizando homenageados de outros artistas. Todas elas num só ser - Lenine - "Não canto mais Babete nem Domingas,nem Xica nem Tereza,de Ben Jor; nem Drão nem Flora,do baiano Gil, nem Ana nem Luiza,do maior... Só você,hoje eu canto só você; só você, que eu quero porque quero, por querer...".

Apesar da grande maioria homenagear mulheres em suas composições, há aqueles artistas que façam homenagens a homens também. Exemplo: Alejandro - Lady Gaga.